Seria só um beijo, se tua boca não estivesse tão molhada...Seria só um amor, se eu não tivesse me apaixonado... Seria só um tempo, se o relógio não tivesse parado...Seria só mais uma morte, se não tivesse sido a minha...Seria um nascimento, se tivesses me permitido viver... Seria apenas mais um livro, se as palavras já não estivessem tão gastas por entre suas folhas de tantas vezes que foram lidas e mesmo assim não entendidas...
Mas poderia ter sido..., um beijo interminável, se tua boca molhada não se contentasse apenas com um beijo, mas antes, desejasse outro, e outro e mais outros... seria um amor eterno, se tivesses te apaixonado também... seria um novo tempo, se os ponteiros do relógio tivessem o compromisso de dar sempre mais um pulo a frente... ao invés de uma morte, seria um renascimento, se tua vida precisasse de minha vida... seria uma enciclopédia se tua sede de me ler fosse incontrolável. E se, de tanto me ler, tú finalmente me compreendesses, conhecerias todos os meus pontos e vírgulas e interrogações e exclamações. Só não te permitiria conhecer nunca, meu ponto final. Ele para tí...nunca existiria.
Mas poderia ter sido..., um beijo interminável, se tua boca molhada não se contentasse apenas com um beijo, mas antes, desejasse outro, e outro e mais outros... seria um amor eterno, se tivesses te apaixonado também... seria um novo tempo, se os ponteiros do relógio tivessem o compromisso de dar sempre mais um pulo a frente... ao invés de uma morte, seria um renascimento, se tua vida precisasse de minha vida... seria uma enciclopédia se tua sede de me ler fosse incontrolável. E se, de tanto me ler, tú finalmente me compreendesses, conhecerias todos os meus pontos e vírgulas e interrogações e exclamações. Só não te permitiria conhecer nunca, meu ponto final. Ele para tí...nunca existiria.
(Eliomar de Oliveira)
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