sábado, 31 de dezembro de 2011

Tú pode, tente.

Primeiro dia de muitos dias, primeiro passo de muitos passos.
Alguma vez tú já parou? Será que é importante onde e se tú parou? Importa para alguém, em que momento da vida tú cansou? Só uma coisa importa: Sempre é possivel e necessário "Recomecar".
Recomeçar é dar uma nova chance a ti mesmo, renovar as esperanças na vida e o mais importante... Acreditar em ti de novo.
Tú sofreu muito nesse periodo? Foi aprendizado.
Tú chorou muito? Foi limpeza da alma.
Tú ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Tú te sentiu só por diversas vezes? É por que fechaste a porta até para os anjos.
Tú acreditou que tudo estava perdido? Era o inicio da tua melhora.
Agora é hora de reiniciar, de te encontrar e de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Uma viagem, trocar de carro, aprender ingles, aprender a pintar, a desenhar. Sei lá qualquer coisa.
Quantos desafios. Quantas coisas novas te aguardam, esperam que digas "eu topo".
Está te sentindo sozinho? Bobagem.
Tem tanta gente que tú afastou com o teu "período de isolamento".
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de ti novamente. 
Comece tudo de novo.
Recomece.
Hoje é um bom dia para isso.
Onde tú quer chegar? Queres voar alto, então sonhe alto. Queira o melhor do melhor. Queira coisas boas da vida... Pensando assim trarás para tí aquilo que desejas. Se pensares pequeno, coisas pequenas terás. Já, se desejares fortemente o melhor e principalmente lutares pelo melhor... O melhor vai se instalar em tua vida.
E é hoje o dia da faxina. Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes, fotos, peças de roupa, ingressos de cinema, bilhetes de viagens. E toda aquela tranqueira que guardas quando te julgas apaixonado, jogue tudo fora.
Mas principalmente, esvazie teu coraçao.
Fique pronto para a vida, para um novo amor. Lembra-te, és feito de amor. És sempre capaz de amar muitas e muitas vezes. E  de novo, e de novo, e de novo, e novamente e outra vez. Sempre uma outra e última vez. Até a próxima última vez.
Afinal de contas...
Tú é o próprio "Amor"...

(Eliomar de Oliveira e participações especias)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Nossos olhos irão conversar.

Já aconteceu muito comigo e deve ter acontecido contigo também.  Formamos uma imagem da pessoa com quem estamos mantendo um relacionamento e,  até já foi mais difícil porque antes, tínhamos a disposição, muitas vezes só o telefone. Conversávamos com pessoas sem as conhecê-las pessoalmente e, apenas pelo som da voz, criávamos nós mesmos um perfil daquela pessoa. - “Essa pessoa tem uma voz calma, doce, tranqüila... deve ser uma pessoa legal e muitas vezes apenas pela voz, achávamos que a pessoa poderia ser bonita, que deveria se vestir bem, ser uma pessoa confiável”.
Assim, muitas decepções aconteceram.
Hoje em dia, com as redes sociais a disposição, meio pelo qual nos conhecemos, temos um conhecimento prévio de uma pessoa mesmo ainda não tendo havido contato algum. Estão postadas fotos, idades, gostos, onde trabalham, endereços eletrônicos e até algumas informações indiscretas e que deveriam ser sigilosas e particulares.
Mesmo com tantos recursos, não há garantias de que esse perfil, tão espontaneamente exposto, seja verdadeiro. As pessoas podem colocar qualquer informação; podem mentir sobre: idade, gostos, profissões, endereços, particularidades. Até sua foto, que deveria ser recente e trocada periodicamente, para que se pudesse identificar fielmente a pessoa, não é feito. Às vezes, a foto nem é da pessoa.
O que dá um alento a um relacionamento como o nosso, é que estamos intercalando contatos.
Desde o inicial e virtual contato, com os contatos telefônicos que estamos mantendo e que são, a meu ver, os melhores e mais produtivos. Aqueles em que nos dizemos coisas sem pensar e onde nos mostramos mais,...estes são os mais confiáveis. É a conversa em tempo real, que não permite pesquisa de frases bonitas, textos e palavras até de outra pessoa para expressar o que realmente “nós” estamos sentindo e querendo dizer.
Mas... ainda não é o ideal.
O contato bom é aquele que começa com a visão. Ver a pessoa se aproximando, tentar adivinhar o que ela também está sentindo...ter que descobrir isso na hora e saber se abraça, ...claro, que tem que abraçar. Apertado ou não?  Apertado,... sempre. Com a força do abraço queremos dizer o quanto gostamos.  Beijo? Claro, tem que ter beijo. Mas que tipo de beijo: um beijo, dois beijos, três...prá casar? Na testa, no rosto, nas mãos? Seja como for, do abraço e do beijo, pelo menos eu, não abro mão.
A partir daí, os olhares serão mais importantes.
Tudo o que nos dissermos, poderá ser lido através de nossos olhos e procurado lá,...lá bem dentro, para sabermos se realmente é verdadeiro. O olhar pode não falar mais que nossas bocas, mas o olhar só diz verdades.
Vou esperar para ver meus olhos falando com os teus.

(Eliomar de Oliveira)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ela está chegando.

Me comprem bastante papel, bastante lápis, bastante canetas, muitos teclados e, me coloquem a disposição várias páginas de qualquer editor de textos. Não importa...a única coisa que importa é que estejam prontos a receber uma poesia.
Porque será com uma poesia, que anunciarei de maneira rimada, a chegada da mulher querida, da mulher esperada, da mulher desejada...da mulher amada...
Seu perfume, já sinto...chega a mim com a brisa.
Perfume ou tempêro...também não importa. Sinto que chega.
Vem de longe, para ficar.
Esta chegando a minha amada.
A última.
Amada.

(Eliomar de Oliveira)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Tempêro de nossa existência.

Você sabe quantos tempêros existem no mundo?
Eu não sei. Mas existe um que é unanimidade.
O Amor.
O Amor é o tempêro mais exótico e tem até personalidade, ele é contraditório, se é que um
tempêro pode ser contraditório. Ele é fácil e difícil de achar ao mesmo tempo. Ele pode ser doce e amargo, suave ou marcante, pode ser picante, enebriante. Acridoce.
O Amor, esse é o maior tempêro que existe na vida.
O amor é um têmpero que não é usado apenas por cozinheiros, por pessoas que nem prestam atenção em suas possíveis combinações mas ele é o ingrediente preferido dos poetas.
E, poetas falam muito nele, falam dele como ninguém. Existem diversos livros de receitas escritos por poetas enaltecendo as propriedades desse especial ingrediente.
Amor, palavra pequena e com um sentido tão grande.
Existe mistura melhor do que Amar e ser Amado? 
Ô temperinho bom esse tal de Amor.
Ele é o sonho de todos, de cozinheiros a gourmets, de escritores a poetas mas principalmente de nós, que temos um coração, caldeirão onde já se encontram vários ingredientes, esperando apenas por esse tempêro especial.
O AMOR.

(Eliomar de Oliveira)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O amor não é um tempero?

O amor...
aaah! este amor ,
que quando nos momentos loucos,
é desmedido, é descabido, insinuante...
provocante em seus atos mais impensados.
Mesclam todos os meus sentidos e sentimentos,
as sensações em mim ficam afloradas,
e amo com uma paixão alucinante e delirante!
Ao corpo... traz calor e ardume ,
a alma? a inquietude
no coração? palpitando só saudades por um amor lá longe!
aaah! Esse amor doido que em nada há de frívolo,
e quando sentido se declara,
e se transcendendo em palavras?
versos de mim escorrem, como águas em ribeiradas...
célere e fragoroso ao mais doce encanto,
revela-se-me nos gestos saltitantes...
É brilho na menina dos olhos,
numa cantoria desatinada,
num coração em folguedos
burlando com o próprio fôlego...
aaah! Esse amor em mim,
que explode em excelsas emoções
oras me colando num mais alto pedestal,
oras restando-me num mais completo e dilacerante abandono...
até do amor por mim mesmo
Juntam-se ....mesmo assim,
e, em mim tudo é expressão do amor mesmo nos sentimentos mais contraditórios.

(desconheço a autoria)

Sem título, ainda.

Eu até tenho uma foto dela, linda. Mas nem precisava. Sua imagem está gravada em meu coração e...haaa, como lá ela é tão mais linda. E pelo simples fato de que lá, eu já a abracei, muitas vezes a beijei, já nos amamos.
Lá ela já é minha, é o meu amor.

(Eliomar de Oliveira)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Escreví a algum tempo,...só agora sei para quem!

Exatamente no dia em que não nos conhecemos, tudo era a mesma coisa, exatamente igual, porém, por ironia do destino, estávamos em lugares diferentes. Eu chegando para te ver e tu tinhas saído e assim, nunca nos vimos, mas sempre te senti muito próxima de mim, sempre soube da tua existência.
Tudo por aqui busca um sentido que nunca encontrei. Mas como muitas vezes acontece, temos alguma coisa em comum. Tu estás sozinha e eu estou sem ninguém, mas não me importo nem mesmo com isso. Sinto tua paz, sem nem mesmo saber a cor dos teus olhos tão brilhantes e meu pensamento viaja para te encontrar não sei onde.
Tudo continua no seu lugar desorganizado esperando pela presença que nunca encontrei. Mas não me importo nem mesmo com isso. Afinal, repetidas vezes, dia após dia, por toda minha vida, eu irei te perdoar.

(Eliomar de Oliveira)

Linguagem jurídica alternativa.

Pros manos Devogadus....
Acha a linguagem forense de outro planeta?

ENTÃO, MANO, SEUS POBREMA SE ACABARAM- SE:

Para explicar a linguagem jurídica na língua dos mano...

01 - Princípio da iniciativa das partes - 'faz a sua que eu faço a minha'..
02 - Princípio da fungibilidade - 'só tem tu, vai tu mesmo' ou (quem não tem cão caça com gato).
03 - Sucumbência - 'a casa caiu !!!', 'o tambor girou pro seu lado'
04 - Legítima defesa - 'tomou, levou'.
05 - Legítima defesa de terceiro - 'deu no mano, leva na oreia'.
06 - Legítima defesa putativa - 'foi mal'.
07 - Oposição - 'sai batido que o barato é meu'.
08 - Nomeação à autoria - 'vou caguetar todo mundo'.
09 - Chamamento ao processo - 'o maluco ali também deve'.
10 - Assistência - 'então brother, é nóis.'
11 - Direito de apelar em liberdade - 'fui!' (parte da doutrina entende como 'só se for agora').
12 - Princípio do contraditório - 'agora é eu'.
13 - Revelia, preclusão, perempção, prescrição e decadência - 'camarão que dorme a onda leva' 
14 - Honorários advocatícios - 'cada um com seus pobrema'.
15 - Co-autoria, e litisconsórcio passivo - 'passarinho que acompanha morcego dá de cara com muro',
16 - Reconvenção - 'tá louco, mermão. A culpa é sua'.
17 - Comoriência - 'um pipoco pra dois' ou 'dois coelhos com uma paulada só'.
18 - Preparo - 'então...., deixa uma merrequinha aí.'
19 - Deserção - 'deixa quieto'.
20 - Recurso adesivo - 'vou no vácuo'.
21 - Sigilo profissional - 'na miúda, só entre a gente'.
22 - Estelionato - 'malandro é malandro, e mané é mané'..
23 - Falso testemunho - 'X nove...'.
24 - Reincidência - 'po mermão, de novo?'.
25 - Investigação de paternidade - 'toma que o filho é teu'.
26 - Execução de alimentos - 'quem não chora não mama'.
27 - Res nullius - 'achado não é roubado'.
28 - De cujus - 'presunto'.
29 - Despejo coercitivo - 'sai batido'.
30 - Usucapião - 'tá dominado, tá tudo dominado'.

(desconheço a autoria)
mas quem fez é genial.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não perguntei.

Esqueci de perguntar,
É um erro te amar?
Você se esqueceu de mim,
Partiu, mas não era o fim.
Fui até tua casa
Bati em tua porta,
Não houve surpresa
Você não estava lá.
Não te condeno por não me amar,
Me culpo por não esperar,
Mas nem sempre as coisas se vão,
As pessoas nem sempre mudam.
Eu, por enquanto, não mudo.

(Outro e eu)

Trajeto.

Pressenti você por onde andei:
nas páginas da história que reli,
nos respingos da lua que bebi,
em meio às contas dos rosários que rezei.
Bem que eu tentei mudar de assunto:
alterei o roteiro da viagem,
colhi alfazemas na paisagem,
dedilhei valsas, decorei poemas.
Você veio junto.
Apostei no vento que chegou de fora
e levou meu passado embora
numa lufada larga e radical.
Mas quando chego ao destino,
ouço saudades na frase de um violino
e percebo seu beijo em meu ponto final.
(desconheço a autoria)

Para...


Tua imagem dança com os acordes de uma música que não sei de onde vem e eu durmo ao som desses acordes e tua imagem continua dançando. Dança e não cansa.
Há como tua imagem lindamente dança.

(Eliomar de Oliveira)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sobre anjos.

Você notou que os nomes de anjos são

Gabriel
Rafael
Miguel
e outros anjos...

Todos terminam com 'el'.

Com base nos escritos de estudiosos sérios, teólogos e rabinos, alguns desses nomes foram decifrados:

-GABRIEL: "AQUELE QUE DEUS ENVIOU"
-MIGUEL: "IGUAL A DEUS”
-RAFAEL: "ANJO MENSAGEIRO"

e por aí vai...

Assim sendo, veja no texto abaixo as novas descobertas
relativas aos estudos sobre esses seres protetores.

NOVOS ANJOS:

Aluguel
- Anjo mau. Não deixa a pessoa conseguir sua casa
própria;

Embratel
- Anjo protetor da exploração das comunicações;

Chanel
- Anjo protetor dos costureiros, estilistas e
outros do mesmo “signo”;

Papai Noel
- Anjo protetor do comércio. Só aparece no
fim do ano para acabar com seu 13º, anda sempre acompanhado pelo anjo Jingobel;

Tonel
- Anjo protetor dos alcoólatras anônimos e
bêbados em geral;

Pastel
- Anjo protetor das colônias japonesas e chinesas;

Gel
- Anjo que protege as pessoas com cabelos rebeldes;

Manoel - Anjo protetor das piadas preconceituosas;

Papel
- Anjo protetor daqueles com intestinos soltos;

Anatel
- Anjo criado em Brasília, que não serve para coisa nenhuma.

Motel
- Esse... bem esse, todos sabem o que protege!

(desconheço a autoria)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A Idade de Ser Feliz.

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente,
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.


(desconheço a autoria)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Parece ser e não é o que parece.

Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!


(Carlos Drumond de Andrade)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Poderia ter sido...

Seria só um beijo, se tua boca não estivesse tão molhada...Seria só um amor, se eu não tivesse me apaixonado... Seria só um tempo, se o relógio não tivesse parado...Seria só mais uma morte, se não tivesse sido a minha...Seria um nascimento, se tivesses  me permitido viver... Seria apenas mais um livro, se as palavras já não estivessem tão gastas por entre suas folhas de  tantas vezes que foram lidas e mesmo assim não entendidas...
Mas poderia ter sido..., um beijo interminável, se tua boca molhada não se contentasse apenas com um beijo, mas antes, desejasse outro, e outro e mais outros... seria um amor eterno, se tivesses te apaixonado também... seria um novo tempo, se os ponteiros  do relógio tivessem o compromisso de  dar sempre mais um pulo a frente... ao invés de uma morte, seria um renascimento, se tua vida precisasse de minha vida... seria uma enciclopédia se tua sede de me ler fosse incontrolável. E se, de tanto me ler, tú finalmente me compreendesses, conhecerias todos os meus pontos e vírgulas e interrogações e  exclamações. Só não te permitiria conhecer nunca, meu ponto final. Ele para tí...nunca existiria.

(Eliomar de Oliveira)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vai acontecer contigo.

Nunca tiveste a impressão de que nada de bom estava acontecendo em tua vida? De que, por mais que tú te esforces e trabalhes, não és reconhecido? De que por mais que te dediques e demonstres isso a alguém, não és correspondido?
Pois então. Isso acontece com todos em algum momento da vida. Até que acontece alguma coisa. Acontece o que todos sempre esperam mas que muitos não acreditam. Acontece um milagre. Um milagre chamado amizade. Outros acontecimentos também são milagres mas o grande milagre mesmo é a amizade. Para amar alguém, tú escolhes esse alguém, investes nesse alguém e as vezes  até consigues conquistar esse alguém.
Na amizade é diferente.
O amigo te escolhe e te valoriza com sua escolha. E em minha opinião, ser "gostado" por alguém é muito mais importante do que apenas gostar de alguém. O amigo segura tua mão e, muito mais do que para te proteger, ele está silenciosamente pedindo tua proteção e imediatamente tú ficas sabendo disso e mudas teu comportamento e te sabes importante para alguém e te sabes gostado por alguém.
Ainda não aconteceu contigo? Vai acontecer, comigo já aconteceu.
Tú me deu a tua mão, Helena.

(Eliomar de Oliveira)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

É uma pena.

Tu sabes o que é sentir dor? Eu sei, está doendo. Mas a culpa não é tua e, como já disse uma vez, acho que também não é minha. Sei lá, acho que é minha sim. O que eu mais temia aconteceu. No afã de querer muito ou tudo de ti, acabei perdendo até mesmo o pouquinho de ti  que já tinha. E dói mais porque sinto que te faço triste, com o que digo, porque podes achar que és responsável. E de novo me perco. O que seria melhor? Parar de te dizer coisas e correr o risco de parecer desinteressado ou continuar dizendo e quebrando as promessas que te fiz de não mais dizer nada.
Ao menos, mostrando como sou e os medos que tenho, talvez possa ser por ti compreendido e perdoado. Sentir que te perdi, me fez tomar uma decisão, a de ficar calado de agora em diante. Não mereces que alguém fique te dizendo coisas que não queres ouvir, nem de que alguém fique esperando coisas que não queres ou não possas fazer.
Faz parte do amadurecimento de uma pessoa saber que o sol, nem sempre brilha para todos, que a chuva fresca cai apenas onde é mais necessária, que a noite reserva as estrelas mais lindas para quem estava lá admirando o céu, que o amor acaricia almas que se merecem e que as coisas acontecem para quem está no lugar certo, na hora certa e pelo menos na década certa.
É uma pena quando o destino coloca pessoas em mundos e dimensões diferentes.
É uma pena quando a única forma de juntar essas pessoas é com a construção de uma ponte.
É uma pena que só o amor consegue construir esse tipo de ponte.
É uma pena que essa ponte não foi construída.
É uma pena.

(Eliomar de Oliveira)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vontade de escrever.


Hoje é segunda feira, 15h30min e para a maioria das pessoas, horário de trabalho. Para mim também, estou trabalhando (pode não parecer) mas, como trabalho para mim e ainda mando em mim, me dou alguns pequenos presentes e este é um deles. Resolvi escrever mas, o que escrever numa segunda feira às 15:30 horas.
Posso dizer que estou na finalização da edição do mês de meu jornal (e estou mesmo), posso dizer que, por o dia estar meio feio e nublado e que, o que tenho a fazer posso fazê-lo daqui (e é verdade), posso também dizer que apenas gostaria de "dizer".
E é exatamente isso que quero fazer, "dizer".
Mas, dizer o quê? Para quem? Por quê?
Vou dizer.
Aos 53 anos de idade, anos em que fiz muito e que também deixei muito por fazer; onde consegui ser feliz e conseguiram me fazer infeliz; onde fiz muitos amigos e consegui não perder nenhum; onde sorri muito e chorei mais ainda; onde casei e tive duas filhas e já tenho um neto; onde me divorciei, me desquitei, me separei e rompi relacionamentos.
Mas principalmente, anos em que escolhi palavras para me incentivarem. Palavras como "continue", "tente", "procure", "acerte". E eu sigo essas palavras, continuei, tentei, procurei. Quanto a última "acerte", ainda não consegui, muita coisa ainda não deu certo mas, vou "continuar", vou "tentar", vou "procurar" e um dia vou "acertar". Vou sim, porque só quero acertar em uma coisa e tenho a certeza de que se me dedicar a isso, se concentrar todos os meus esforços e minha energia nisso, vou acertar.
Quero acertar no amor. Como um cupido meio maluco, meio míope, mas feliz (e a felicidade é certeira), quero acertar uma flechada no coração de alguém. E que seja talvez e também uma feliz maluca mas que me queira como sou, que me aceite como posso ser e que me ame como consigo ser.
Disse que iria dizer e disse. Para quem? Por quê? Não digo.
Queria dizer muito mais. Não quero dizer mais nada.

(Eliomar de Oliveira)

domingo, 20 de novembro de 2011

Os amigos virtuais.

Fazemos declarações e confidências a pessoas que nunca vimos, que não conhecemos e que, para tornarem-se nossos "amigos" apenas tiveram o impulso ou a iniciativa de apertarem uma tecla, "Aceito". Esses  nossos "amigos" também não nos conhecem, então como nos confiam seus dizeres e dissabores e desamores e seus temores, suas verdades, afinidades, infelicidades e seu passado e seu presente e seus sonhos de futuro.
Eles confiam e nos desafiam a também confiar.
E o que é mais incrível, como gostamos desses ilustres desconhecidos. Eles nos fazem pessoas melhores, solidárias e juntos, nós todos que não nos conhecemos, criamos um novo tipo de amizade:
A amizade on-line.
Pôxa somos inventores e de uma coisa boa, ora viva . Já aconteceu comigo e talvez com algum de vocês, lá pelas tantas da madrugada algum desses "amigos" te chama no bate-papo e ficamos jogando conversa fora durante algum tempo. Lá pelas tantas, a conversa agradável acalmou o coração desse virtual "amigo" e ele tranquilo, obedeceu ao sono, se despediu e se foi. Tú ou eu o "amigo" que, quase dormindo foi convocado involuntáriamente para a conversa, despertou para ser solidário e depois ficou só e acordado.
E esse tipo de solidariedade é quase impossível de acontecer se não for on-line. Eu não sairia de casa as 02:00 ou 04:00 da madrugada para ir a casa de alguém para ouvi-lo ou confortá-lo, sinceramente.
Nao por falta de solidariedade mas, por falta de condução, por estar chovendo, por ter compromisso no dia seguinte, por enfim, tantos outros motivos.
Mas on-line eu vou.
On-line eu estou lá ou estou aquí, é só chamar.

(Eliomar de Oliveira)

sábado, 19 de novembro de 2011

Presente de aniversário para Aline.

Na festa de teu aniversário que (por razões que tu sabes, não fui), as fotos mostram que alguns convidados especiais foram. A Felicidade foi e como uma de tuas maiores companheiras, deve ter sido a primeira a chegar. Não, claro que não. A companhia maior desses teus anos de vida é o Brilho de teus olhos e esse sim, com ceteza foi o primeiro. Depois, aí sim, chegou a Alegria e junto com ela, as Risadas. Chegaram os Abraços, os Beijos e as Felicitações e garantiram o sucesso da festa. Esquecí, já estavam lá alguns figurantes: os doces, os salgados, os refrigerantes, os balões, a música (nem sei se havia), mas estes não faziam muita diferença porque uma das convidadas de tua festa ofuscou a presença de todos os outros, a AMIZADE. Ela foi uma grande ajudante tua, na recepção de teus convidados e ela foi incansável, estava ao lado de todos. E, não é que até o Igor(metido) foi? E outros não menos importantes: Teus pais, o Carlos Eli, o Zé e tantos outros bons amigos teus.
E, apesar de te conhecer tão pouco, tenho certeza de que tú nao esqueceu de agradecer ao convidado maior, que além de te propiciar esta festa, também te deu todos os teus amigos, esteve lá contigo do começo ao fim da comemoração, está contigo todos os dias e te dá presentes todos os dias, não importando se é ou não o dia do teu aniversário. Deus.
Eu, não fiz falta alguma.

(Eliomar de Oliveira)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um ser especial.

Existe no mundo uma pessoa muito especial e eu ainda não a conheço, pelo menos não totalmente. Estou conhecendo-a aos pouquinhos.
No primeiro contato me chamou a atenção, seu jeito cuidadoso de escrever. O jeito como coloca as palavras em frazes sempre tão bem feitas, dizendo o que pensa com uma objetividade e ao mesmo tempo suavidade que me encantaram.
Num segundo momento encantou-me o teor de suas colocações, a coerência de seus pensamentos expostos com até certa inocência mas com uma firmeza que não permite duvidar deles.
Hoje conhecí sua voz. Que linda sua voz. Aquela voz límpida dizendo palavras bem articuladas e com uma entonação tão verdadeira e de novo mais um contraste. Como uma voz que soa tão juvenil consegue transmitir palavras tão consistentes, tão convincentes, tão agradáveis de se ouvir.
A alegria maior é ter me encantado com tantas qualidades por decisão desta pessoa, por sua bondade em se mostrar a distância, antes mesmo de conhecê-la pessoalmente.  
Agora falta-me conhecer a pessoa. Preciso saber seu jeito, saber como é. Preciso medi-la e o melhor jeito será com um abraço.Aquele que ainda não lhe dei. Mensurar não o tamanho de seu corpo, que por foto já conheço e é lindo, mas o tamanho do ser humano que é, para tentar descobrir como cabe tudo isso que já sei dela, nela.
Se bem que Deus sabe o mistério que envolve os milagres que faz.

(Eliomar de Oliveira)

Por quê flores morrem?

Uma flor sempre tão linda, sempre tão delicada e mesmo tão linda e delicada teve ainda a humildade de se misturar a elas, outras flores, não para concorrer com elas mas sim para passar despercebida em seu meio.
Resolveu ser florista para cuidar melhor de suas irmãs, as outras flores. E se dedicou  tanto a elas, cuidou tanto delas que acabou esquecendo de se cuidar.
Ela, a flor mais linda está doente, está morrendo. Ela a flor especial foi atacada por uma das ervas daninhas mais devastadoras da natureza. O câncer. Esta erva daninha está tentando deixar o jardim "mundo" mais feio.
Estou triste e assim como suas irmãs, as outras flores, também vou chorar.
São apenas algumas palavras dedicadas especialmente a minha amiga flor, Cláudia.

(Eliomar de Oliveira)

Eu chorei. Minha amiga, linda flor...morreu. O jardim "mundo" ficou mais feio, ficou mais triste.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Justiça cega? Cega para quem?


Como cresci aprendendo a respeitar pessoas e leis, assim como também milhões de outros brasileiros o foram , sinto-me no direito de ficar revoltado com acontecimentos amplamente divulgados diariamente em todos os meios de comunicação. Maus tratos a idosos, a mulheres, a crianças, a pessoas com outras religiões, orientações sexuais, times de futebol, a animais, enfim, um total desrespeito a direitos básicos de cada cidadão, constantes em nossa legislação e que deveriam ser protegidos por essa legislação. Diz-se, ou melhor, dizem os que têm interesses até escusos, que nosso país é uma democracia, que o Brasil é um país justo, de oportunidades para todos e onde todos são tratados igualmente.
Que piada.
Que grande piada.
Que justiça é essa onde é permitido que: bêbados (bandidos) dirijam e assassinem, sim o termo correto é esse, assassinem pessoas e permaneçam impunes: que ladrões (bandidos), entrem nos lares de pessoas trabalhadoras e honestas, que as roubem, e que, se não satisfeitos com o arrecadado na pilhagem, ainda assassinem as vítimas; que tarados(bandidos), assediem crianças, muitas vezes seus próprios filhos e lhes tirem o bem maior , sua inocência; que bad-boys (bandidos),  muitas vezes criados em boas condições sociais, se achem no direito de machucar e até matar pessoas, só porque suas mentes bandidas não concordam que outra pessoa possa ser diferente; que políticos (bandidos), usem o cargo para o qual foram eleitos e que lhes da grande poder para ser usado em benefício do cidadão, a usarem esse poder em benefício próprio, roubando verbas destinadas a saúde, alimentação, educação, enfim, destinadas a uma melhor qualidade de vida para os que o elegeram.
Sabem o que mais me revolta? O que me dá certeza dessa impunidade latente, e que, dá a mesma certeza a esses infratores (bandidos)?
Uma frase que é dita em todos os meios de comunicação e que já aponta essa impunidade:
- O fulano foi preso e, “SE CONDENADO”, deverá pegar tantos anos de reclusão.
Como assim, “SE CONDENADO”?
A justiça deveria ser uma realidade, para que as vítimas acreditassem e para que os bandidos temessem.
A frase dos meios de comunicação, amparados pela certeza do cumprimento da lei, não deveria ser:
- O fulano foi preso, “SERÁ CONDENADO” e cumprirá tantos anos de reclusão.
Você não se sentiria mais seguro? Mais amparado? Mais cidadão?
Eu sim!

(Eliomar de Oliveira)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Preciso de tua ajuda


Quero tanto me declarar, quero tanto gritar que te amo, quero tanto que me ouças, quero tanto que me queiras. Mas, por que tenho tanto medo? Que medo pavoroso é esse? Medo de te ter?  Não!  Medo de te perder, de perder o que já tenho de ti. Que, para o que esperava ter de ti é tão pouco, mas que disciplinado por este medo de perder, é tanto. Ajude-me, me dê um sinal. Caminhes também tu, alguns passos em minha direção. Já caminhei tantos em direção a ti, e te peço desculpas se foram tão imperceptíveis, mas aquele medo (aquele) me fez andar tão mansamente, que devo ter passado despercebido.
Assim como ventos brandos também movimentam folhas e flores, espero que um dia meu brando vento te alcance, e que ao menos levemente te agite, e que mesmo sutilmente me percebas, e que deliciosamente me aceites. Porque eu, já nascido e crescido, conseguirei renascer. Vivido e sofrido, conseguirei ser feliz. Vivo e realizado te farei feliz.

(Eliomar de Oliveira)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tenho que confessar.

Como muitos de voces, tenho uma página no Facebook. Vejo e, tenho certeza, muitos de voces vêem também, diversas postagens de amigos ou não, com aquelas informações instantâneas, aquelas que no momento, dependendo de seu estado psicológico, pareceram-lhes importantes.
Eis algumas:
Saí; Cheguei; Fazendo um lanchinho; Fui; Partiu; Agora academia; Sushizinho com as amigas; Assistindo novela; Cachorro latiu; Vou dormir; Com fome; Acordei feliz; etc.
Assim sendo e já que compartilhamos tantas informações, sou obrigado ou no mínimo me sinto no direito de vos confessar uma coisa, que no momento estou considerando absolutamente relevante:

" PEIDEI "

(Eliomar de Oliveira)

sábado, 22 de outubro de 2011

Citações sobre conflito de gerações – Essa mocidade.


Citação primeira:
- Nossa juventude adora o luxo, é mal educada, caçoa das autoridades, não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Não se levantam quando uma pessoa mais idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus.

Citação segunda:
- Não tenho mais nenhuma esperança no futuro de nosso país, se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível.

Citação terceira:
- Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.

Citação quarta:
- Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura.

ORIGEM DESTAS CITAÇÕES

- A primeira é de Sócrates (470-399 A.C.)
- A segunda é de Hesíodo (720 A.C.)
- A terceira é de um sacerdote em (2.000 A.C.)
- A quarta foi descoberta sobre um vaso de argila, nas ruínas da Babilônia e tem mais de 4.000 anos.

Alguma semelhança com os dias atuais?

(Desconheço a autoria)


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Somos como árvores, eu sou.

Como árvores, nascemos de uma semente, que germina se plantada em solo fértil. Que cresce sob os cuidados e sombra protetora de outras pessoas, também árvores. Como toda árvore, enquanto jovens temos flexibilidade, nos vergamos com facilidade aos ventos das dificuldades, frustrações, desenganos... sentimentos. Mas, com essa flexibilidade, resistimos. Aos poucos vamos crescendo, nos tornando mais fortes, mais rígidos, mais resistentes e encaramos os ventos com mais confiança. Até certo ponto, essa rigidez nos transmite segurança, mas de certo ponto em diante passa a ser para nós, perante todos os ventos da vida, um risco. Se o vento for muito forte, essa rigidez que antes era uma vantagem, que nos permitia vergar e resistir, agora pode nos rachar, nos partir ao meio. Em minha atual idade, sou árvore já rígida, mas mesmo correndo o risco de partir ao meio, ainda desejo um grande vento, uma ventania, um furacão chamado “amor”. Espero ainda por esse vento. Que me quebre, que me rache, que me parta ao meio. Mas que venha. E que venha logo.

(Eliomar de Oliveira)

Será que sabemos exatamente quem somos?

Eu, por exemplo,  acho que sou assim.
Gosto de palavras que me intriguem,
de canções que me comovam,
de paixões que me arrasem,
de respostas para perguntas que não fiz.
Gosto de perseguir o que quero, e confesso,
gosto mais ainda de procurar o que ainda nem sei o que.
Gosto de transitar num mundo em que às vezes não me vejo, mas me sinto.
Gosto de ser auto-suficiente, mas adoro precisar de alguém.
Gosto de me lembrar de tudo, mas adoro me esquecer de certas coisas.
Gosto de ser realista, mas adoro sonhar.
Gosto de coisas previsíveis, mas adoro ser abraçado de surpresa.
Gosto de ouvir, mas adoro quando alguém também me ouve.
Gosto de ser solidário, mas adoro precisar de ajuda.
Gosto de confiar nas pessoas, mas adoro me jogar cegamente nas mãos de alguém.
Gosto de gostar, mas adoro ser gostado.

Assim sou eu; mais ou menos isso; acho que isso...não tenho certeza.

(Eliomar de Oliveira)

domingo, 16 de outubro de 2011

Dicionário do coração.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor Haaaá. E amor. Bom amor, é...
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Háááá. Esse negócio de amor, não sei explicar.

(Desconheço a autoria)

Novela é coisa de mulher?

Novela é coisa de mulher?
É muito comum especialmente em grupinhos de homens, ouvir-se o chavão: Novela é coisa de mulher! Absolutamente não; não concordo com tal afirmação.
Novela é coisa de gente, de gente como a gente.
Evidente que muitas novelas mais fictícias do que reias tem apenas a função de divertir, de ser um passatempo. De uns anos para cá porém, os escritores, roteiristas, diretores e atores, estão cada vez mais se empenhando em levar para os capítulos das novelas retratos fiéis de situações enfrentadas pelos cidadãos. Com muita competência já foram tratados nos capítulos das novelas, assuntos importantes como:
Desaparecimento de crianças; homosexualismo; bullying ; discriminação racial; maus tratos a mulheres, crianças, idosos e animais; corrupção e mais recentemente, homofobia.
Qualquer cidadão se identifica com um ou todos esses temas. Ele conhece pessoalmente, ou conhece alquém que conheça um desses atingidos, um desses sofredores.
No decorrer das apresentações dos capítulos dessas novelas, muitos movimentos foram criados. Pessoas  mobilizaram-se e criaram condições para que suas ações fossem desencadeadoras de reações.
Muito ainda precisa ser feito. Precisa-se continuar exigindo providências de governantes, de associações, de grupos e principalmente de nós mesmos.
Temos que continuar nos indignando com tudo que estiver em desacordo com o humanamente aceitável.
O  coração de qualquer pessoa de bem, ainda é o seu melhor parâmetro; ele sente, ele sabe o que está errado ou do que não está gostando. E, coração também grita. Faça seu coração gritar.
Denuncie, brigue, defenda.
De nada adianta alguém ou no caso, novelas, programas ou reportagens denunciarem, nos mostrarem ou
como se diz: esfregarem em nossa cara tantas injustiças, se damos as costas e, comodamente fingimos que não estamos vendo.
Novela é coisa de cidadão.

(Eliomar de Oliveira)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Coleciono pedacinhos de vocês.

Para os AMIGOS que não sabem, trabalho em um jornal e por conta disso, fui visitar uns clientes em Navegantes. O último cliente foi lá na praia do Gravatá. Tendo terminado as visitas e pronto para vir embora, pensei melhor e fui até a praia. Fiquei na última curva da praia do Gravatá, num barzinho que existe bem a beira do mar. Sol brilhando, quente. Cerveja suando, mas gelada. E lá fiquei, acho que umas duas horas olhando o mar e pensando.
Sabem em que eu pensei. Pensei em vocês, meus amigos virtuais.
Pensei no jeito em que os rostos de vocês foram aparecendo na tela do computador e como fui achando todos simpáticos e de como tive vontade de lhes adicionar um a um, a um grupo que prontamente nomeei de grupo dos “AMIGOS”. Se fosse analisar com mais frieza os critérios que fazem de alguém um meu “AMIGO” , provavelmente nunca os teria encontrado.
AMIGO, na maioria das vezes, cresce junto, estuda junto, descobre coisas junto. Do AMIGO a gente sabe onde trabalha, onde mora e com quem namora. A gente sabe da alegria e do medo, do gosto e do desgosto. Não aconteceu nada disso entre nós. Então porque gosto tanto assim de vocês? Sou capaz de fazer confidências, de contar o que não contaria talvez, nem a um irmão.
E, acho que acontece isso também com vocês. Dia após dia, ganho através da tela, pedacinhos de vocês e aos poucos aprendo a lhes conhecer, mesmo que só um pouquinho. Com alguns o contato é menor, mas alguns já são indispensáveis, quando demoram a aparecer e postar sua mensagem, sinto falta.
Bianca tem alma transparente, não mente, fala o que sente.
Keli, delicadeza, leveza, com certeza uma princesa.
Alessandra, emoção, só coração, um vulcão. Será?
Giovana, raio de sol, alegria contagiante, a toda hora amiga, constante.
Roberta, doida...doida, agora doída. Seu amor está ausente. Será que sente?
Fernanda, sensatez baseada em Filosofia, quem diria. Alguém disse? Eu disse.
Igor, aquele guri, figurinha carimbada de gibi. Tá em todas. Tá não?
MILAGRES DA ERA DIGITAL.
QUASE NÃO OS CONHEÇO.
E JÁ GOSTO TANTO ASSIM DE VOCES.

(Eliomar de Oliveira)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Deixar lágrimas formarem enchentes.

Nós nos emocionamos ao ver o sofrimento das pessoas atingidas pela enchente. É natural, está muito próximo de nós. Mas, ao assistir no dia 13/09 ao Profissão Repórter na Globo, vendo o sofrimento daquelas pessoas procurando assistência médica para seus filhos, seus pais, para si mesmos, não pude deixar de pensar em quantas lágrimas já resultaram deste sofrimento. Acho que todas essas lágrimas juntas causariam muitas outras enchentes. Assistência medica é um direito do cidadão, garantido por lei, assim como a cobrança de impostos. Por que será que no tocante a cobrança de impostos a legislação consegue ser tão eficiente e arrecadar o que é devido? Por que será que a mesma legislação não é eficiente para exigir a aplicação de uma parte maior desses recursos na saúde? Ou na educação que está se analfabetizando (acho que inventei um verbo novo) ou na conservação e ampliação de estradas, que diariamente ceifam tantas vidas, ou em programas para combate as “drogas” que roubam tantos filhos de suas mães ou mesmo em obras para contenção dessas enchentes. No mesmo dia, o impostômetro acusou uma arrecadação de R$ 1.000.000.000.000,00 (Um trilhão de reais) É muito dinheiro. Para onde será que ele vai? No que é aplicado? Vocês notaram como tem zeros (0) neste valor? E vocês notaram como esses zeros (0) se parecem com bóias? Acho que o governo quer fabricar mais um montão desses zeros (0), dessas bóias, para distribuí-las então e não os recursos, para que as pessoas não sejam mais atingidas com as enchentes, sejam elas provocadas pelas chuvas ou pelas lágrimas desse nosso povo sofrido. 

(Eliomar de Oliveira)