domingo, 16 de outubro de 2011

Novela é coisa de mulher?

Novela é coisa de mulher?
É muito comum especialmente em grupinhos de homens, ouvir-se o chavão: Novela é coisa de mulher! Absolutamente não; não concordo com tal afirmação.
Novela é coisa de gente, de gente como a gente.
Evidente que muitas novelas mais fictícias do que reias tem apenas a função de divertir, de ser um passatempo. De uns anos para cá porém, os escritores, roteiristas, diretores e atores, estão cada vez mais se empenhando em levar para os capítulos das novelas retratos fiéis de situações enfrentadas pelos cidadãos. Com muita competência já foram tratados nos capítulos das novelas, assuntos importantes como:
Desaparecimento de crianças; homosexualismo; bullying ; discriminação racial; maus tratos a mulheres, crianças, idosos e animais; corrupção e mais recentemente, homofobia.
Qualquer cidadão se identifica com um ou todos esses temas. Ele conhece pessoalmente, ou conhece alquém que conheça um desses atingidos, um desses sofredores.
No decorrer das apresentações dos capítulos dessas novelas, muitos movimentos foram criados. Pessoas  mobilizaram-se e criaram condições para que suas ações fossem desencadeadoras de reações.
Muito ainda precisa ser feito. Precisa-se continuar exigindo providências de governantes, de associações, de grupos e principalmente de nós mesmos.
Temos que continuar nos indignando com tudo que estiver em desacordo com o humanamente aceitável.
O  coração de qualquer pessoa de bem, ainda é o seu melhor parâmetro; ele sente, ele sabe o que está errado ou do que não está gostando. E, coração também grita. Faça seu coração gritar.
Denuncie, brigue, defenda.
De nada adianta alguém ou no caso, novelas, programas ou reportagens denunciarem, nos mostrarem ou
como se diz: esfregarem em nossa cara tantas injustiças, se damos as costas e, comodamente fingimos que não estamos vendo.
Novela é coisa de cidadão.

(Eliomar de Oliveira)

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